quinta-feira, 13 de maio de 2010

Andrew O'Gallagher

I am the bones you couldn't break

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I'm hungry for some unrest .
I wanna push it beyond the peaceful protest;
I wanna speak in a language that they will understand






Nome| Andrew O'Gallagher
Idade| Dezoito anos.
Local de Nascimento| Dublin, Leinster, Irlanda
Data de Nascimento| 25/09/1978

Faith, it drives me away
But it turns me on like a stranger's love


Poderes|Andrew faz parte de uma família tradicional de bruxos irlandesa, onde todos os membros são bruxos em algum nível. O mais interessante, porém, não está no fato de serem bruxos em si, mas nos quatros espíritos, representando os quatro elementos, que acompanham gerações dos O'Gallagher.

Andrew manipula espíritos, em especial Endora, um espírito feminino que afirma nunca ter possuído um corpo e que possui grande afinidade com o elemento Terra.

Endora apresenta-se com a aparência de uma mulher jovem, com seus vinte e poucos anos, olhos muito verdes brilhantes, pele morena, como se acabasse de ter se bronzeado e cabelos de um tom de marrom cor de terra, lembrando bastante algum tipo de fada. Esguia e com curvas sutis moldando seu corpo, é uma mulher atraente.
A forma original de Endora, que diz ser um espírito da natureza que sempre existiu, é algo imenso, quase infinito. Uma espécie de teia de energia verde-brilhosa que cobre até onde a vista alcança. Andrew a viu nesta forma aos 14 anos, embora não tenha muito o que contar, já que desmaiou de exaustão no episódio tamanho seu esforço.
Endora além de ter habilidades comuns a espíritos extremamente desenvolvidas, possui uma afinidade considerável com tudo que se relaciona a terra: sendo capaz de provocar desde o crescimento acelerado e desordenado de plantas; morte repentina das mesmas, e em casos extremos, rachaduras no solo. Também há de se destacar que seus bruxos têm uma saúde de ferro e costumam viver mais que a média da população. E ainda mais: das quatro entidades que acompanham os O'Gallagher, Endora é mais "forte", podendo mover objetos extremamente pesados e grandes.

Endora é um ser ansioso. Quer tudo no aqui e agora, fazendo de seus escolhidos pessoas teimosas - ou persistentes, depende de seu ponto de vista. Além disso, o espírito não possui noção do que é bom ou mau. É capaz de ter duas facetas: de vilã e heroína, a escolha do termo fica por conta do bruxo. É uma criatura muitas vezes ingênua, risonha e alegre, protetora para com seus escolhidos, fato que leva a dificuldade de crer que seja capaz até mesmo de matar.

Como os demais espíritos da família O'Gallagher, Endora escolhe um bruxo ou bruxa a cada geração para acompanhar, passando a dividir a atenção entre os dois quando o novo bruxo nasce. No caso, divide sua atenção entre Andrew, da geração atual, e o seu primo de segundo grau, Dylan, que o dominava na geração imediatamente anterior. A escolha do bruxo depende de características energéticas intrínsecas, uma espécie de compatibilidade para com o espírito.

Andrew também possui dom da cura mediano e o que mais se destaca: a clarividência. O garoto têm visões assustadoramente claras que ocorrem única e exclusivamente enquanto dorme, nos sonhos. Daí que deriva-se seu faro financeiro: sempre sabe onde e como invistir. Também é válido afirmar que além de simular telecinese - via manipulação de espíritos, - Andrew a possui, de fato, sendo mediana, mas com grande potencial para desenvolvimento. Ao contrário da telecinese simulada com Endora - com objetos grandes e pesados, a do próprio Andrew é mais precisa. Consegueria abrir uma torneira usando a telecinese, com um pouco mais de esforço.


Desvantagens|Andrew, diferente de seus primos e tios, cresceu na cidade grande, sendo mimado por sua mãe, avó e Endora. Mesmo assim, todos os rituais que sua família realiza fazem parte de sua vida, e o transformaram numa pessoa - como todos seus parentes - um tanto quanto excêntrica para a maior parte da sociedade. Seus dons de telecinese e cura causam muita fádiga, assim como quando cede sua energia para Endora realizar uma tarefa um tanto mais trabalhosa, podendo chegar a desmaiar.
Seu sono é conturbado, por causa da clarividência, sempre acordando suado no meio da noite.


I need to believe
But i still want more with the cuts and the bruises,
Don't close the door on what you adore


Família|A maior parte da vida Andrew passou na cidade, com sua avó Claire e sua mãe, Nicole. Há muito sua avó decidira mudar-se para a cidade, abandonando a fazenda e comprando uma mansão no coração de Dublin. O casarão é algo incrível, com uma arquitetura moderna e clara, previlegiando a luminosidade natural do sol. Aos fundos há uma espécie de horta, que Andrew cultiva algumas hortaliças e suas ervas "especiais", de plantas medicinais à maconha, tem um pouco de tudo ali. A mansão é um grande "U", sendo que entre os dois braços da contrução há um imenso jardim, crescendo de forma um pouco desordenada, mas não menos bonito. A casa é composta de muitos quartos, para poder abrigar todos os parentes que os visitam com frequência. Quadros e esculturas estão por todo lado - obra de Nicole -, há algumas pinturas do próprio Andrew penduradas em alguns corredores. Todos os cômodos possuem janelões para melhor circulação de ar, deixando o ambiente bem agradável. Incensos também estão espalhados em pontos estratégicos, deixando tudo com um cheiro bom.

Próxima a casa Nicole mantém uma galeria de arte que faz as vezes de cinema alternativo à noite, filmes independentes e documentários estão sempre em cartaz por lá. E foi nesse meio que Andrew cresceu, idolatrando sua avó e mãe, por serem mulheres fortes e independentes, passando as horas depois da escola na galeria com Nicole e - anos mais tarde- fumando suas ervas especiais.

Aos finais de semana, ia para a propriedade da família em Drogheda, com seus imensos campos, o rio e animais silvestres. Ser filho único e desconhecer o nome e rosto do pai nunca o incomodou, de fato. Sua família, grande e unida, supre toda e qualquer carência. Têm apreço gigantesco por todos seus primos e especial por Dylan, o transformando numa espécie de pai-primo-irmão. Teve um namorico com Emma quando eram mais novos, não indo pra frente, mas ainda nutre grande carinho pela prima que mais o atrai.
Por terem pouquíssima diferença de idade, Andrew se dá muito bem com os gêmeos Stephen e Christopher, irmãos de Emma, mesmo achando que Christopher deve ter algum problema...o rapaz não tira a cara dos livros! Mesmo assim, considera os dois como irmãos que não teve - não que quisesse.

A família, trazendo tradições antigas de seus antepassados, tinha várias práticas ritualísticas envolvendo os quatro elementos, os Tesouros da Irlanda, e datas específicas com significados astronômicos ou espirituais. O fato dos quatro espíritos que acompanhavam a família há gerações apresentarem-se como espíritos da natureza relacionados aos elementos simplesmente fazia aumentarem as crenças religiosas da família. Ser escolhido por um dos quatro espíritos é uma honra muito grande, e há uma atitude quase cerimonial diante disso. Por exemplo, espera-se que o bruxo escolhido daquele espírito específico na geração anterior ocupe-se de orientar até certo ponto o bruxo escolhido da nova geração, e isso geralmente gera um grande vínculo entre esses familiares. No caso, Andrew e Dylan, primo de sua mãe, possuem uma ligação especial por ambos terem sido escolhidos por Endora.


And must we do as we're told?
Must we do as we're told?



História|Andrew cresceu cercado por duas mulheres fortes: sua avó e mãe, que o mimavam de maneira absurda. Desde criança, sempre teve tudo da maneira e na hora que queria, não sendo muito fã de compartilhar seus pertences. Nos finais de semana adorava ir visitar o resto da família na fazenda, onde poderia ter o contato com a terra tão amada por Endora. Tal como o espírito que o acompanha, mesmo vivendo na cidade, é extremamenmte ligado a animais e plantas. Fato este que o fez arquitetar uma espécie de horta oas fundos de sua casa e exigir, quando tinha seus dez anos, um animal de estimação. Ganhou Snow, um Husky siberiano que simplesmente ama.

O que também o diferencia de seus primos é o fato de ter frequentado uma escola regular, coisa que o beneficiou, deixando-o menos mimado e arrogante. Desde a adolência tem seu próprio dinheiro, sabe lá como o garoto tem o dom para saber onde investir, o que comprar e onde multiplicar sua mesada - Mesmo gostando de não gastá-la.

Namoradas não faltam desde que começou a reparar que meninas são bonitinhas, isso lá pelos onze anos de idade. Seu primeiro sonho com alguma premonição fora o qual ganharia seu cachorro, tanto que quando vovó Claire e Nicole o presenteram, já havia escolhido o nome.

Terminou o ensino médio há pouco e não sabe muito bem o que quer de faculdade: ficando entre as artes da mãe e a paixão pela terra. Talvez arranje uma maneira de juntar os dois.
Por enquanto trabalha na galeria de Nicole, durante o dia, aprendendo na parte financeira.

À noite, bem, a noite é uma criança...



Soothe me
I'll make you feel pure
Trust me, you can be sure


Personalidade| Voluntarioso, pertinente, arrogante e mimado. Todas essas palvras descrevem Andrew O'Gallagher. Bem agitado, não gosta muito de ficar parado, um pouco sarcástico pode-se pensar que seja chato. Ao contrário disso, é um rapaz bem humorado e mente aberta, como ele mesmo diz. Ama sua família, acima de tudo sua mãe e avó, sem elas não seria nada. Já sonhou em ir morar na Fazenda, junto com o resto da família, porém a perspectiva de deixar as duas pessoas que mais ama para trás o impediram. Depois disso, apaixonou-se de vez pela vida da cidade, sendo um rapaz urbano, conhecedor de pontos culturais e admirador de tudo que é novo - e potenciamente rentável financeiramente.





O u t r a s i n f o r m a ç õ e s.
- Pensa em juntar algum dinheiro e talvez comprar ações na empresa de seus primos.
- Apaixonado por Endora, tende a comparar toda e qualquer mulher a ela, e sempre acha que nenhuma é dígna o suficiente - por isso as várias namoradas.
- Seu quarto é cheio de pôsteres de bandas de rock e pop, mesmo umas sendo completamente desconhecidas.
- Tem especial afeição por Emma e sua filha, e sempre diz que foi melhor que o pai da menina fora embora, dando de exemplo a si próprio.
- Toca violão e tenta cantar, mas é um pouco desafinado.
- Acha engraçada a forma que seus parentes de Drogheda se deslumbram com a cidade.
- Abomina remédios industriais, e como sua tinha Katherine, é adepto das ervas medicinais.
- Snow mesmo sendo relativamente velho, está longe de morrer. Influência de Endora.
- Fuma somente maconha, e cigarros que fabrica em casa. Esses que vendem por aí com nicotina industrializada considera sujos.
- Não se considera viciado - e não é.
- Não come nada cuja procedência ele desconheça
- Sempre faz uma prece agradecendo o sacrifício daquelas plantas e animais, que morreram para que ele pudesse viver. Por exemplo, ele se recusaria a comer animais que são criados em circunstâncias desumanas, aqueles bois que nunca viram pasto, aquelas galinhas que são criadas em gaiolas minúsculas e ,seguindo o mesmo raciocínio, não comeria plantas que são aspergidas com pesticidas, ou que são criadas por cruzamentos antinaturais ou que recebem hormônios, etc.

quinta-feira, 15 de abril de 2010

Cores e Cheiros.

F I R E F L I E S
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to ten-million fireflies ,I'm weird cause I hate goodbyes
I got misty eyes
As they said farewell
#01. Casa-Matriz. Londres. 15 de Abril de 1996

    ______Havia umas duas horas que me encontrava aqui, parado.

    ______Observava as cores cintilantes que dançavam à minha frente. Tantas cores, tantas tonalidades diferentes...Entretanto, faltava um certo brilho a cada energia presente ali, tudo estava um pouco esmaecido, menos brilhante; opaco. Era a tristeza, a saudade antecipada e a não-compreensão que diminuíam a vivácidade daquelas auras, que as tornavam um tanto nebulosas e apagadas.
    ______Esses sentimentos formavam um espécie de barreira em torno dos visitantes e pra mim, com meu dom tão confuso e diferente, era como se os visse através de uma cortina de fumaça, rodopiante, tapando as sensaçãoes felizes, as prendendo numa espécie de gaiola invisível.

    ______Naturalmente, há o incômodo de simplesmente permanecer aqui, sentado. O contigente de pessoas não para de aumentar, todos trazendo uma nova carga de sentimentos. Alguns eu já esperava aos montes e, como já disse, são do grupo da tristeza e do desespero, no caso dos mais íntimos e dramáticos, talvez. Porém, sendo emanados de corpos que jamais vi, há uma alegria reprimida, uma vontade de rir quase incontrolável e, logicamente, o sentimento - se é que pode ser classificado assim - da curiosidade. Engraçada, devo dizer, essa tal de curiosidade inerente aos seres vivos. Se pararmos para analisar, a curiosidade sempre vem acompanhada da ansiedade por algo novo, seja belo ou horrendo, seja óbvio ou espetacular. E aí que reside uma contradição: pra que você se exporia a algo que somente o fará machucar? Apenas para poder cantar aos quatro ventos que sabe de algo espetacular?
    ______Vergonhoso.
    ______também existe o outro lado da medalha, claro. Sempre existe. Por qual razão as pessoas esforçam-se para dar uma olhada em um corpo que está, decididamente, morto? Não refiro-me aos visitantes que emanam tristeza e compaixão para com os Hart, longe disso. Digo isto levando em conta os desconhecidos, os curiosos, que vem aqui para constatar um fato consumado. Se já sabem que naquela carcaça não há mais vida, por que querem constatar com os próprios olhos?
    ______Vergonhoso. Também.

    ______Confesso que eu, Adam Blackburn, não estou ileso a curiosidade, jamais. A critico tanto pois são tão humano - no sentido mais rudimentar da palavra, no sentido de ter emoções - quanto qualquer um aqui, ali na esquina ou em outro hemisfério; o que acontece comigo é que por conhecer tanto o mais íntimo dos humanos, conhecer seus desejos, ações e reações que eu os acho... podres. E lindos.
    ______Não, não aponte o dedo para mim!
    ______Eu sei que isto soa como um grande paradoxo grotesco. Algo podre e lindo, como?! Pois é, eu também não entendo.
    ______Apenas sinto.

    ______Movimentei o pescoço, para aliviar a tensão que recaía sobre meu corpo. Fechei os olhos, tentando ficar um pouco em um mundo monocromático, sem tamtas cores entrando e saindo de foco; na verdade, continuar aqui, recebendo cada energia nova está sendo complicado. No começo, eu bloqueei tudo à minha volta, ergui um muro, barrando as sensações. Era como se eu entrasse em uma cozinha de uma grandioso restaurante, com todo seu furacão sinestésico: meus olhos e narinas ficavam cheios de tantas informoções, beirando a agressividade de um estupro. No entanto, quando ergo a tal barreira contra sensações, é como se cortasse meu nariz fora.
    ______Sem mais cheiros da cozinha.
    ______Já com o visual não há muito o que fazer, a não ser fechar os olhos, não existe um botão on/off, que "desligue" este Dom; para mim, o planeta sempre foi uma grande aquerela. Na falta do botão, eu fecho os olhos. Já disse isso?
    ______Sem mais cores da cozinha.

    ______O que devo ressaltar é que me manter sem os cheiros da cozinha não é tarefa fácil, e há muito eu parei de tentá-la exercer aqui, neste cômodo abarrotado de roupas negras; eu deixei fluir.Mas, já está demais, se continuar aqui, não duvido nada que acabe como a Srta. Eloise, sedado enquanto esperam me recuperar, ou algo parecido.

    ______Abri os olhos, levantei e caminhei um pouco apressado para a porta de entrada, dando uma rápida olhadela no caixão. " Adeus, Sr. Hart." Desejei, mentalmente. Saí da casa-matriz, respirando fundo, sentindo o vento calmo bater em mim levando um pouco do desespero que a casa estava imersa.

    ______Reparei que não fora o único a deixar de velar o homem. um pouco à minha frente avistei Ian Miyanov, um homem com sentimentos confusos, na minha humilde opinião e com a aura com o o tal pó escuro, característico de paranormais que acompanham espíritos.
    ______Aproximei-me, o esperei terminar de tragar e disse, com as mãos enfiadas nos bolsos e fitando a fumaça que se desprendia lentamente do cigarro. - Sr. Miyanov, isso ainda vai te matar.- E beber tanto vinho também, acrescentei mentamente quando senti o cheiro adocicado, misturando-se ao da nicotina. - É difícil acreditar, mas foi-se um dos grandes. - finalizei, como quem comenta o tempo.

sexta-feira, 9 de abril de 2010

BLACKBURN, Adam.

De tanto eu te falar
Você subverteu o que era um sentimento e assim

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Fez dele razão pra se perder
No abismo que é pensar e sentir;




NOME: Adam Blackburn.
IDADE: 26 anos.
LOCAL DE NASCIMENTO: Bristol, Inglaterra.
DATA DE NASCIMENTO:31/10/1970

PARANORMALIDADE:
    Empatia: Resume-se na habilidade de sentir emoções de outras pessoas, querendo ou não. Adam é capaz de definir o que qualquer pessoa - humana ou não -, sente. O dom é tão poderoso que,em grandes aglomerações, o rapaz não sebe diferenciar o que é seu sentimento e de outrem.
    Leitura de Auras: É a habilidade de ver a aura das pessoas, que mostram-se de maneira colorida e brilhante. Adam não controla isso, tanto é que, desde a infância, vê tudo colorido e , para ele, a sociedade sempre foi uma grande aquarela de cores diversas.
DESVANTAGENS:
    A empatia tonou o rapaz um tanto quando isolado. Preferindo o conforto de seu quarto à grandes aglomerações. Tem medo de multidões, pois sabe que as emoções podem sucumbí-lo, causando grandes e terríveis enxaquecas, que levam a perda da consciência.
    Por sua sua vez, a leitura de auras não trouxe tantas desvantagens ao garoto, que acostumou-se com sua visão diferenciada das coisas.
    É interessante ressaltar que tudo influencia no estado na aura de alguém: desde seu humor à presença de espíritos. Esses últimos, mancham a maioria das auras como algo que Adam apelidou de "pó negro", uma fumaça opaca, que, aos poucos, toma conta e sobrepõe a antiga - e colorida -, aura. Também nota-se a diferença de auras em difererentes seres: por exemplo, a aura de um humano, por mais perturbado que este esteja, não será idêntica a de um vampiro, nem de um bruxo e, muito menos, de um Taltos. Cada ser tem sua peculiaridade
    e Adam aprendeu, com maestria, a identificar cada uma.
PAPEL DENTRO DA ORDEM:
    Começou como pesquisador, apenas no serviço interno. Mas, depois de notarem o potencial do rapaz, este foi treinado para trabalhos em campo. É especialiazado em possessões, assim como seu mentor. Já presenciou de tudo: desde possessões de espíritos fracas à demoníacas, com duração de meses.
    Agora, pela idade um pouco avançada de seu mentor, começou a acompanhar outras equipes em trabalhos de campo, servindo como um ótimo radar, por assim dizer, já que sentir emoções e ver as auras de criaturas é um ótimo guia para encontrá-las e estudá-las.
ESPECIALIDADE:
    Mencionado acima, entretanto, é válido afirmar que Adam nutre um interesse em especial por todo tipo de criatura sobrenatural. Seguiu no ramo das possessões, por seu mentor ser espacialiazado nisso, porém, as cores e os sentimentos tão estranhos, diferentes - e, estranhamente parecidos ao nossos, - o fascinam de maneira avassaladora.
MENTOR:
    Inglês, Harold dedicou sua vida à Ordem, tendo começado lá muito jovem. Sua casa foi vítima de poltergeists e ele próprio, de uma possessão que durou vários meses. Desesperada, a mãe dele não sabia o que fazer, quando a Talamasca bateu à sua porta. O menino, então com 11 anos, voltou a si quando o espírito deixou seu corpo com o auxilio de uma manipuladora de espíritos poderosa que havia na Ordem na época, e desde esse momento, não deixou mais a Talamasca. Especializou-se em casos de possessão e em espíritos e assombrações, tendo participado em parte da investigação de seu amigo Aaron Lightner sobre as bruxas Mayfair. É atualmente um dos membros mais respeitados da Ordem e sabe-se que, caso algo aconteça com Jeremy Hart, Harold será o mais provável sucessor ao cargo de Superior Geral.
    * Retirado da Canon List.
HISTÓRIA:
    Adam Blackburn nunca foi alguém facil de se lidar. Desde criança dizia que via cores em torno das pessoas e, com isso, sabia o que - ou não -, falar e fazer naquele momento. O que também intrigava Adam Blackburn é que , além de ver essas cores, conseguia identificar sentimentos de outras pessoas. No começo, isso por volta de oito anos, não o incomodou tanto. Afinal, o pobre não sabia nem mesmo o que era.

    No entanto, esse periodo de calmaria teve seu fim quando sua avó
    materna - Meredith -, veio a falecer. Meredith nunca foi próxima à família, logo sua morte não teve importância para Adam, pelo menos. Porém, sua mãe, Julia. entrou praticamente em depressão. Balbuciava coisas, dizendo que Meredith havia morrido sem lhe perdoar, que estava tudo perdido e que era um monstro. O que realmente importa para este relato, é que, com o estado melancólico de Julia, Adam também foi atingido.

    O garoto era um empata. E todo o sofrimento, toda a angústia e amargura da mãe eram absorvidas por seu organismo, o pondo também em estado deplorável. Josh Blackburn, marido de Julia e pai de Adam sempre fora um homem forte, que costumava ter tudo sobre controle e não fez por menos: encontrou um médico capaz e este tratou de Julia e seu filho em ambientes separados, à medida que a mulher se recuperava, curiosamente, o garoto também voltava ao normal.

    Blackburn passou a evitar multidões, tornou-se recluso e arredio; tudo isso após o incidente em que o contigente de pessoas onde se encontrava era tão grande, as cores em torno delas eram tão variadas e brilhantes, a gama de sentimentos era tão confusa, emaranhada e assustadora que Adam não resistiu: sua cabeça explodiu em uma enxaqueca descomunal.
    Começou como uma leve pontada um pouco acima do olho esquerdo e foi se alastrando, inundando seu cérebro com uma dor inimaginável. Não conseguia mais raciocionar, tudo não passava de um borrão multicolorido, o caos prevalecia naquele recinto, o homem no chão definhava com a dor que martelava em sua massa encefálica.
    "Eu quero morrer."
    Foram as únicas palavras proferidas antes do pobre fechar os olhos.
    Então, escuridão.

    Acordou no dia seguinte, um pouco grogue graças ao sedativos que lhe aplicavam de hora em hora. Julia estava na poltrona ao lado da cama, dormindo sentada, a cabeça baixa, uma revista em mãos. Pela quantidade de embalagens de chiclets jogadas no lixo, não fazia tanto tempo que Josh saíra. Deus, que horas eram?

    Algum tempo - muito ou pouco? - Josh entrava pela porta do quarto com um senhor ao seu lado. Harold O'Neil, pelo que explicou, fazia parte de uma Ordem, chamada Talamasca.
    Explicou aos pais do rapaz, então com dezessete anos, que poderiam ajudá-lo. Josh nem Julia relutaram, e assim, Adam Blackburn foi encaminhado à Ordem.
PERSONALIDADE:
    Perfeccionista e pontual, como todo inglês, Adam mostra-se um rapaz com uma personalidade fácil de se lidar.
    Amável, pode passar muitas vezes por ingênuo. Mas, não enganem-se, um homem que cresceu sentindo todo o tipo de emoções - raiva, amor, desejo, ódio, alegria - de todos à sua volta, não pode ser ingênuo. Na verdade, Adam criou essa máscara para não o bombardearem com perguntas, pois, lá no fundo, é um rapaz solitário, que tende a se manter afastado e quieto em seu canto.
    Inteligentíssimo, com grande capacidade de aprendizado, é formado em Ciências Sociais, tendo um grande senso crítico.
    Desenvolveu uma espécie de intuição, sabendo em que - ou o quê - deve confiar. Afinal, ele as sente e ve sua aura.
    É, é difícil mentir para Blackburn.

    EXTRAS:


    - Depois que entrou na Ordem, aprendeu a bloquear as emoções alheias. Entretanto, é algo diretamente proporcional: quanto mais pessoas no local, mais difícil o bloqueio.
    - Associa emoções e sentimentos à cores, que, por sua vez, estão ligadas às auras. Logo, Adam mesmo fala muito em cores, e acha difícil defirir qualquer coisa sem usá-las.

sábado, 3 de abril de 2010

Lugh.

Oh, the way that gravity pours on everyone. On everyone...


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About the Hawk




I am not your rolling wheels: I am the highway
I am not your carpet ride: I am the
sky



Nome Completo:Darien Hawk Wilde.
Apelido:Hawk, Dee (Somente para os íntimos)
Data de Nascimento:25/12/1984
Idade:27
Local de Nascimento: Dublin, Irlanda


Grupo: Mutantes Livres
Codinome: Lugh
Origem do Codinome: Lugh, o Deus equivalente ao sol na mitologia Celta. Adotou esse codinome em antítese à sua irmã, Dana, codinome Morrigan – a deusa Lua. Também há a alusão ao campo gravitacional que o Sol exerce sobre os planetas ao seu redor.

Poder: Gravitocinese
Descrição do Poder: É o controle da gravidade sobre qualquer corpo ou em uma área completa.
Nível de Controle: Ótimo
    - Tem um controle invejável sobre a gravidade, podendo aumentá-la( até 5 vezes) e diminuí-la (ao ponto de reduzi-la a zero.)
    -É capaz de manipulá-la para que forme espécies de escudos gravitacionais em torno de objetos, pessoas e do próprio usuário.
    -Também é possível inverter o eixo da gravidade em um cômodo específico, transformando o teto em chão, e vice-versa. Consegue determinar se quer atingir um certo ponto em especial ou uma grande área – por volta de 30 (trinta) metros ao seu redor.
    -Manipulando e concentrando a gravidade em um único ponto formam-se os ditos Buracos Negros – são campos gravitacionais tão intensos que nada escapa à sua atração, nem mesmo a luz (por isso o termo “negro”). - Mas, como a luz não se reflete em nada, o buraco é invisível. Como foi dito, o Buraco Negro suga tudo à sua volta, e, por ser algo tão poderoso, distorce o espaço-tempo ao seu redor, deixando tudo como que na “câmera lenta”. Os quais Darien consegue criar tinham por volta de dois metros de diâmetro e não absorviam tudo a volta. Por não sugarem a luz eram visíveis, sendo comparável a uma onda de calor em espiral, pra quem observa. Duram entre 2 e 3 minutos e distorcem de maneira quase imperceptível a passagem do tempo.
    -Usando o mesmo princípio do Buraco Negro, ou seja, o de concentrar certa quantidade de gravidade em um local é possível distorcer e desviar os raios de luz, tornando invisível o que estiver envolto por esse campo.
    -TODO corpo com massa exerce gravidade. Com isso Darien consegue controlar a sua própria gravidade, praticando assim um tipo de “telecinese”, mas que se resume em atrair e repelir objetos e pessoas, que estejam no alcance de, no máximo, 10 metros.
Fraquezas: Sua cinese, como a própria gravidade, não influencia em algo que não tenha massa. Também é vulnerável a ataques de origem psíquica, tendo sua mente facilmente invadida. Por se tornar muito dependente de sua mutação, não é bom em ataques corpo-a-corpo, sendo muito melhor à distância.
Habilidades Complementares: Exímio Atirador. Domina as armas de fogo em sua maioria e também o arco-e-flexa. O que deixa a desejar em combates corpo-a-corpo compensa à distância.




Wilde Family



And ah, well if I ever caused you trouble
Oh, no I never meant to do you harm



Pais: Joshua Remington Wilde e Alessa Gallahan-Wilde( Mortos)
Irmãos: Dana Raven Wilde – Gêmea.
Sobre Eles:
    Os pais dos gêmeos sempre foram atenciosos na medida do possível. Joshua, homem de feições fortes e másculas, era um homem respeitado no mundo dos negócios, sempre cuidando bem da Empresa da Família e de todas as suas filiais, o que, às vezes, o tornava um pouco ausente em sua casa. Alessa, com feições delicadas e decididamente femininas, era mais caseira; largou seu cargo na empresa para dedicar-se à família. Sempre fora uma mulher religiosa, e sentia-se um pouco incomodada pelo fato de seu marido ter uma empresa no ramo Bélico. Mas, mesmo assim, como não era boba, usufruía de todo seu lucro, gastando em jóias e mais jóias.
    Foram pais dignos e construíram uma família aparentemente exemplar. Não sabiam sobre o Gene-x dos filhos.
* A relação entre Darien e sua irmã é bem descrita logo abaixo no psicológico da personagem e na história da mesma.



A different Mind




When you lose small mind,
you free your life.

    Egocêntrico, egoísta, mesquinho, cínico, manipulador, dissimulado, tenaz, inteligente e determinado: Esses adjetivos se encaixam perfeitamente na personalidade perturbadora de Darien Hawk Wilde. Age sem escrúpulos e a visa atingir seus objetivos, não importando o que ou quem ele tenha que esmagar. O Superego – a voz da “razão”, que é composta dos valores e regras criados e implantados pela sociedade- é ausente em seu ser. Não sente culpa, muito menos
    pena; tem uma facilidade estupenda para captar quando alguém mente e para mentir: Não titubeia, e o faz sem pestanejar, sendo algo comparável a um psicopata. Finge bem, podendo ser amável e terrível de um instante para outro.
    Ama sua irmã incondicionalmente, sendo quase uma variação do Complexo
    de Édipo, mas, ao invés da mãe, é a irmã. Porém, tem senso crítico – não o Superego, um senso que ele mesmo criou - e suas faculdades mentais estão em ordem; então sabe que Dana é sua irmã : Não podendo envolver-se com ela. Mesmo assim ainda mantém uma ligação – que ultrapassa o fraternal e beira o incesto – com a gêmea. Por incrível que pareça, não faz o tipo “protetor” – como disse, ele fingi bem- E, além do mais, cada um tem sua vida, afinal.

The life of the Lugh



Timeless series of blameless accidents;
Oh, disturbing cicle of inherited mistakes...



Subject: Sidney;
From: Darien H. Wilde (wildedarien@live.com)
To:Dana R. Wilde (wildedana@live.com)
    - - - - Oh, Dana, que saudades que estou de você. Faz quanto tempo que nos vimos pela última vez? Dois, três meses? Pode parecer pouco tempo para outros...Mas não pra mim, minha querida irmã, para mim é muito tempo!Não sei por que sinto tanta sua falta...talvez seja por sermos gêmeos que temos essa ligação tão intensa... Se em gêmeos humanos esse laço que os une é forte, imagine só em gêmeos consagrados com dons como os nossos?!Mas, deixemos por hora a nostalgia de lado e vamos às boas novas! Lembra-se que eu disse que viria pra Sidney, na Austrália, resolver alguns assuntos de nosso interesse? Então, cá estou eu! Cheguei a essa cidade linda, quente como o inferno, porém linda, o céu daqui é algo memorável. E o Sol, a Lua? Nada a comentar... Sempre quando olho para a lua, me lembro de você, Morrigan, lembro de nossa infância. Da vizinhança, de todas aquelas crianças que pensavam que eram nossas amigas. Mas nenhuma era digna o bastante pra ser amiga dos gêmeos Wilde! Todos aqueles vermes, sujos, imundos! Não me esqueço de, quando tinha 13 anos, o dom se manifestou. Malditos sejam aqueles imundos! Irritar você, Dana,
    porquê?! Diga-me por que eles tinham que ficar fazendo piadinhas de você com Ben - outro imundo? Ah, mas eles tiveram o que mereciam: recordo-me que estava indo chamá-la para o café da tarde e, quando me aproximei de um beco, ouvi risadinhas de deboche, e uma rodinha com dois ou três moleques te envolvida... a raiva tomou conta de mim! Enquanto eu corria, com urgência para tentar te ajudar, o ódio daqueles cretinos só aumentava, e, então, o Dom falou: não sei bem como fiz, mas a gravidade terrestre aumentou sobre aqueles desgraçados, os fazendo ceder no chão, os deixando imobilizados, e eu peguei um pedaço de madeira no chão e os espanquei. Uma sensação de extrema satisfação invadiu meu ser naquele momento, sabe? Massacrar aqueles bastardos... Depois peguei em sua mão, e corremos de volta pra casa, fazendo um voto de não contar à nossos pais sobre o
    acontecido. E, mesmo se alguém contasse, quem acreditaria que um menininho de 13 anos daria uma surra em três marmanjos? Jamais! E aquele becoganhou a fama de mal-assombrado, mal sabem os desgraçados que o que os imoblizou aquele dia foi a gravidade terrestre e não coisas do "além"...

    - - - - Outra façanha nossa foi a "operação: herança" como você mesma batizou. Todo aquele planejamento, desde a ida ao cartório de Dublin e o furto da carta de emancipação, até o dia em que conseguimos, ou melhor, você conseguiu convencer os nossos pais a assinarem o requerimento, dizendo que era uma coisa boba da escola. Sorte que mamãe nunca foi de ler as letras miúdas... E depois colocamos o plano maior em
    prática: Enquanto eu entrava em contato com trambiqueiros drogados do subúrbio, você dava os pontos finais na emancipação. E naquela noite, em outubro, quando tínhamos 16 anos, os "ladrões" invadiram nossa casa. Amordaçaram-nos e nos trancaram no banheiro - tudo parte do plano- roubaram as jóias da mamãe e depois mataram os dois! Latrocínio! Que palavra bonita! Os Vizinhos, claro, ficaram abismados com a falta de segurança num bairro tão nobre de Dublin e nós, como
    bons filhos que somos, lamentamos a morte de nossos progenitores.
    Chorando incansavelmente, quase entrando em depressão, haha. E, então, o prêmio: Toda a Herança Wilde, toda a fortuna que papai acumulou por toda sua vida com a indústria bélica, veio para nossos bolsos, por que já éramos maiores de idade perante a lei, éramos emancipados!Tudo por que você pensou em cada detalhe! Sabe o que notei agora? Que papai e mamãe morreram sem saber que somos mutantes... Mas isso não tem muita relevância, eles estão mortos
    mesmo.

    - - - - Logo mudamos pra Londres, onde a sede da Wilde's Corporation ficava.Terminamos nossos estudos lá. Usamos essa desculpa, para não levantar suspeitas, mas o que queríamos mesmo era aproveitar nossa vida!

    - - - - O Tempo passa, nos tornamos mais e mais notórios e influentes em nosso ramo. Logo todo Reino Unido sabia dos gêmeos Wilde e até esqueceram a 'tragédia' em nosso passado. Encontrei um mestre, um telepata poderoso que me ajudou a desenvolver minha gravitocinese, Cérebro, seu codinome...Ele também era bom no manejo de armas de fogo e no arco-e-flexa, e me ensinou tudo que eu sei. Uma das únicas pessoas que respeitei, de fato, em toda minha vida...E foi então que me envolvi com Sophie...Ah, doce Sophie! Tão quente na cama, tão...melhor eu parar por aqui, detalhes sórdidos ficam para outra hora. E ela foi uma de minhas maiores paixões, eu, com 22 e ela com quase 30. Mas eu não me importava, gostava de como ela gostava de me ensinar as artes da vida. E, para nossa surpresa, ela fazia parte daquela associação que corria de boca em boca nos boatos londrinos: O Clube do Inferno, ela me fez o convite, para conhecer o lugar...e Logo depois você também estava dentro, como uma convidada e Aspen, aquele “malandro”, sempre o achei meio chulo, mas gostava dele, sempre engraçado e – às vezes- inconveniente. Os membros simpatizaram conosco , e com toda nossa influência. Começamos a freqüentar as reuniões, e, depois de um ano fomos convidados a nos tornarmos membros: Eu, como Torre branca, e você como Torre Negra. Quanta Glória! Lembro-me bastante de nossa relação com d'Agoult. Alex d'Agoult, grande amigo nosso, sempre gostei dele. Ele tinha alguma espécie de ligação com o Clube?Não me recordo.... Ele sempre foi um rapaz interessante e peculiar, bem libertino, haha. Não me esqueço da sua cara de pau ao ir a nossa casa pedir moradia, naquele dezembro gelado. Nós, claro, o ajudamos. Demos abrigo à ele. E até hoje o rapaz mora conosco...
    - - - - E me deixe ficar por aqui, pois me estendi muito nesse e-mail. Mas só quero que saiba que eu e d'Agoult - Sim, ele veio comigo pra Sidney- estamos bem. Ansiosos por sua chegada.
    - - - - Com Todo o meu amor; Darien
* Nota: o e-mail foi criptografado, de forma que é preciso de uma senha e de um software específico para visualizar seu conteúdo.




O U T R A S INFORMAÇÕES


- Vale ressaltar que o seu nome intermediário – Hawk ( Gavião ) é um pássaro solar ,que se relaciona às alturas, à vontade, à determinação, à força,à tenacidade, à velocidade. O Oposto de sua irmã: Raven.
- Os buracos negros não atingem Darien, a menos que o mesmo queira.
- Os gêmeos Wilde são potencialmente mais perigosos poderosos quando agem juntos.

Vendetta.

On my deathbed I will pray
To the Gods and the angels
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Like a pagan to anyone
Who will take me to Heaven?





Pater noster, Qui es in caelis, sanctificetur nomem tuum.
Adveniat regnum tuum.





Nome Completo: Juan Carlos De La Vega
Apelido: Não possui.
Data de Nascimento: 31 de Dezembro de 1982
Idade: 30
Local de Nascimento: Conception - Chile

Grupo: Mutantes Livres.




Fiat voluntas tua, sicut in caelo et in terra.



Codinome: Vendetta.
Origem do Codinome: Vingança, é isso o que busca. E, através dela, terá a redenção que tanto almeja.
Poder: Reflexão de Poderes.
Descrição do Poder: É a habilidade de refletir ataques mutantes. Funciona como um espelho, usando a força de seu adversário em um contra-ataque.
Nível de Controle: Alto. Não há muito o que controlar, já que sua mutação é uma constante, quase automática, por assim dizer.No entanto, há pontos que precisam ser ressaltados:
    #Com o tempo de convivência com seu poder, aprendeu a redirecioná-lo. Ou seja, se, por exemplo, uma rajada de fogo o atingir, ela não voltará diretamente à sua origem - como acontecia no começo -, na forma de um contra-ataque, agora Juan tem a opção de mandá-la em outra direção.

    #Comumente, os ataques voltam na intensidade em que foram lançados. No entanto, há a habilidade de se potencializar o conta-ataque: Seria como se fosse uma espécie de carga extra que se deposita ao ataque original, ele voltará potencializado. Usa, para esta potencialização, sua própria energia, o que pode causar alguns segundos de vulnerabilidade - o momento da potencialização -, e, logo depois, vertigens e enjoos. Se houverem muitas potencializações seguidas ou alguma em especial de grande poder, seu escudo protetor fraquejará e ficará sucestível à penetração de ataques externos, até conseguir recuperar suas forças.
Fraquezas: Algumas são expostas no nível de controle. No entanto, há de ser dito que sua maior fraqueza são ataques físicos. Não há como refletí-los, se alguém o esmurrar, a barreira de reflexão não entrará em ação. E o mesmo vale a ataques mutantes com princípio físico. Por exemplo, se for atacado por um soco de Jean Grey, o ataque não será refletido. Entretanto, se a mesma lhe atacar usando algum obejto, por meio de telecinese, o objeto em questão será refletido, já que há poder mutante envolvido.



Panen nostrum quotidianum da nobis hodie.


Pais: Pablo e Maria de la Vega - Mortos.
Irmãos: Ramon - Desaparecido.
Sobre Eles: Família religiosa,orgulham-se de ter um filho ordenado Padre. A Harmonia sempre reinou no lar destes chilenos. Não são pobre, nem ricos, viviam bem. Religiosos, beirando a ignorância, guiavam suas vidas pela bíblia. Entretanto, eram pessoas agradáveis de se conviver.
Juan relacionava-se bem com os pais, mesmo tendo vivido praticamente a adolescência e parte da maturidade distante deles, pode-se dizer que ele os amava.




Et dimitte nobis debita nostra, sicut et
nos dimittimus debitoribus nostri. .



Juan, no primeiro momento, pode parecer fechado, mal-humorado e rude. Mas, depois de o conhecer, as pessoas notarão que além dessas características, a vingança e mágoa estão impregnadas em seu sangue. É um homem de poucas palavras, porém, quando se exalta, não é quem aguente escutar toda sua filosofia, seu modo de ver a vida. Acredita piamente em Deus e , para ele, mutantes nada mais são que seres abençoados. Algo marcante em sua personalidade é a capacidade de se surpreender com qualquer coisa "normal", por ter passado tanto tempo isolado no Seminário - mesmo depois da ordenação-, é um pouco virgem com coisas mundanas. Tecnologia, mulheres, jogos. Tudo. Para ele é sempre algo novo.
Surpreendente, essa é a palavra que o define.



Et ne nos inducas in tentationem: sed libera nos a malo.




O som dos passos ecoava naquele corredor com baques secos. Era perceptível a
agonia que emanavam. Uma gota de suor escorria pela têmpora do pecador, ele
queria ter seus pecados redimidos, queria arrancar a angústia que acumulavasse
em seu peito. "Por quê?!" , era o seu único e constante pensamento.
Finalmente seu superior sentou-se na cabine, com a clássica tela, que não deixa
nenhum dos interlocutores encarar o outro.
"Senhor, eu pequei." - a voz de Juan sai embargaada, como um soluço. "Eu sou um pecador, não honro com minha condição, não honro com minha batina!" Lágrimas desprendiam-se do rosto do pecador. Arfou, como se o ar lhe faltasse, como se não conseguisse mais respirar. O ar adentrou suas narinas, conseguira.
" Deixe-me começar do príncipio.: O Senhor sabe que sou um mutante, um abençoado por Deus com dons magníficos... E esses mesmo dons que ruiram minha pátria! Eu pequei, pequei na maldita hora que deixe que meus poderes fugissem ao meu controle." E as lágrimas continuavam a molhar o rosto de Juan, o pobre estava confuso. " O senhor bem sabe de minhas habilidade, afinal, foi você, caro Moisés, que as descobriu, lembra? Eu vivia aqui, nessa mesma igreja, naquele mesmo altar o senhor convidou-me para ser seu ajudante, um coroínha...Claro, depois eu entendi que o real motivo daquele convite era o meu poder. Reflexão, quem diria." Ele riu, em meio ao choro, ele riu. " Lembro-me, como se fosse ontem das duas palavras, Filho, você é um mutante, um espelho. Tentei adentrar em sua mente, durante a missa, e , quando dei por mim, estava a fuçar minhas próprias memórias!, depois o senhor convenceu meus pais a me enviarem pro Seminário, e assim o fizeram.
Lá, eu fui instruído na palavra do Criador e, paralelo a isso, o mesmo homem
que descobriu meus poderes mutantes mostrava-me como controlá-los, interessante , não?
Teologia, filofia, ciências naturais... tudo que sei devo ao Seminário e ao
senhor, Padre móises."
O jovem encarava a tela que , do outro lado, ele sabia que existia um mutante, que o escutava, precisava desabafar. " A maré de desgraças começou quando saí do Seminário, logo depois de ser ordenado Padre, voltei para a casa de meus pais, e fiquei por lá, nesse meio tempo, pequei mais uma vez...Não estava preparado para tentações mundanas, fiquei isolado da sociedade e não conhecia nada daqui de fora...Foi então que Mercedez Piñeda me apareceu. Ainda sonho com suas curvas suaves e seus lábios carnudos e vermelhos, seus olhos esverdeados, tais como esmeraldas ainda brilham num horizonte utópico em meu âmago. Seu perfume me embriaga, faz-me perder em luxúria! Toda essa sinestesia pecaminosa me faz sofrer...Não cumpri com meu juramento e, mesmo assim, Deus me ajudou, ajudou-me a desvencilhar dos braços de polvo de Mercedez, nunca mais a vi, e então passei a me preocupar somente em matar a saudade de de minha família. E então, no dia 27 de janeiro de 2010, o apocalipse: estávamos
tranquilos, tocando nossas vidas, quando senti que seria atacado - por minha
mutação, creio que desenvolvi algum tipo de intuição, sentindo, de alguma forma,
quando corro perigo -, o homem apareceu do nada. E, do nada também, me atacou.
Maldito Geocinético! O desespero e o medo de perder quem eu amava fizeram-me perder o controle dos poderes, e refleti, potencializando, muito mais do que deveria... O resultado é esta grande ruína que alastrasse por todo o
Chile...8.8 na escala richter. Um tremor monstruoso. Claro, eu sei que não
causei tudo aquilo, a cinese do meu agressor se refletiu em mim, e juntos
desencadeamos a grande tragédia. Mas, padre! Eu tenho culpa, e, por egoísmo,
por querer salvar meus entes queridos, eu ruí todo um país... Por isso
que peço purificação, quero que o senhor me absolva... Matei Mamãe, matei
papai, Ramon está desaparecido e, provavelmente, morto. Por que?! eu não
encontrei o corpo do desgraçado, do demônio que me atacou, mas obtive pistas,
que ele está na Austrália, viajarei pra lá amanhã e terei minha vingança,
o senhor, Padre Moisés, pode me repreender, no entanto, estou me purificando,
para, depois, cometer meu último pecado: o homícidio. Vingarei meu povo..."


E assim, depois de receber a benção de seu ouvinte e do Senhor todo-poderoso,
Juan deixou aquela igreja, que, milagrosamente, ainda estava em pé.
vendetta
e redenção, por isto que seu coração clamava.




Amen.



# Foi exonerado da igreja, mas ainda se condidera um enviado de Deus na Terra.
#Mercedez foi a única mulher com quem se envolveu.
# Está em Sydney atrás do homem que causou a catástrofe, obteve pistas e sabe que tem alguém por trás de tudo.
#Pode parecer, mas não é fanático religioso. Respeita a crença de qualquer um.
# Não houve propriamente um "despertar" do gene x, com consequências desastrosas, como na maioria dos casos. Padre Móises descobriu a condição de Juan, e tornou-se seu mentor.
# Chegou em Sydney no primeiro dia de Março.

Ouija.

Those who are dead are not dead,
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They're just living in my head.


Pessoal


Nome Completo: Dominique Marie Lorougnon
Apelido: Nique
Data de Nascimento: 25 de Março de 1992
Idade: 20
Local de Nascimento: Daloa, Costa do Marfim.

Grupo: Alunos

Gene X

Codinome: Ouija
Origem do Codinome:
    A tábua Ouija é um instrumento paranormal e deve ser encarada com o devido respeito, sendo talvez o mais controverso método de comunicação com os espíritos, principalmente porque pode ser usada por qualquer um sem qualquer preparo ou cuidado especial. Assim, seu uso não é recomendado, pois pode provocar fenômenos mediúnicos sem a presença de um médium experiente.

    Um dos instrumentos mais utilizados no Centro era a tábua Ouija, Dominique ao descobrir-se mutante adotou a palavra como codinome.
Poder: Necromancia e Mediunidade
Descrição do Poder:
    Necromancia:Habilidade de se comunicar telepaticamente com células, bactérias, e tecido morto/decomposto de cadáveres,ressucitar temporariamente os mortos recentemente como zumbis ou fantasmas, e invocar brevemente imagens de pessoas mortas da mente dos outros. Também aplica-se à dita "sensação de morte" que o portador de necromancia é capaz de causar em suas vítimas.
    Mediunidade Habilidade que permite entrar em contato com espíritos usando tanto seus restos mortais quanto o plano astral.
Nível de Controle: Alto.
    Dominique domina ramos especificos dos poderes.
    Mediunidade: Falar com espíritos e obter informações através deles é habitual para a garota, que convive com eles desde o despertar dos poderes tem um controle invejável nesta parte.
    Necromancia:Já para a animação de carcaças mortas há certa dificuldade, pois começou a explorar esta habilidade há pouco tempo.

    Animação de corpos.

    1 - Usando sua própria energia Consegue animar apenas 3 ( três) corpos de uma só vez, mantendo o controle sobre eles, ("Habilidade de se comunicar telepaticamente com células, bactérias, e tecido morto/decomposto de cadáveres") estes corpos obdecerão Dominique e duram até 25 ( vinte e cinco) minutos. Isso se não forem destruídos nesse intervalo de tempo ( Decaptação )

    2 - Corpos mortos recentemente podem ser ressucitados ( Até 24 horas depois do falecimento). Nesse caso Dominique não usa sua energia e não tem controle sobre os zumbis. Durabilidade de até 20 ( vinte ) minutos.

    3 - Outra forma de animação de corpos é com a incorporação de espíritos.
    Dominique tem baixo controle, pois depende da disponibildade de espíritos presentes no local e da vontade dos possuídores. Já que não controla os fantasmas que a acompanham, só se comunica com eles. O Máximo que pode fazer é influciar na decisão do ectoplasma, pra ele ajudá-la ou não. Sem tempo determinado.

    Incorporação/Possessão.

    Além disso, é capaz de deixar-se incorporar por entidades que usam seu corpo como um portal para o mundo físico.

    1Espíritos comuns:
    Tem certa resistência à espíritos que não tenha tanta ligação. Consegue lutar bravamente para que seu corpo não seja possuído, caso não queira. E, na maioria das vezes, obtem sucesso.
    1.1 - Caso seja possuída contra a vontade continuará lutando para expulsar o parasita, por assim dizer. Pra um observador, será uma cena bizarra: Ora Dominique tendo controle sobre seu corpo, ora a entidade. E, mesmo quando a invasor obtem controle , Dominique tem ciência do que acontece. Não tem duração determinada, e tudo dependará da força do espírito em questão.

    2- Jean-Paul
    Quando a encarna, ele assume totalmente controle do corpo, e Dominique passa a ser o guerrilheiro que Jean fora.
    Como no caso acima, Dominique tem a opção de negar a possessão, porém, como Jean é um espírito que é interligado intimamente com a garota, ele conhece seus pontos fracos. E, na maioria esmagadora das vezes, Ouija é possuída , com ou sem permissão. A possessão tem até 1 ( uma ) hora de duração e a garota tem ciência do que ocorre ao seu redor, tendo ou não o controle.

    3- Anjos, Demônios e forças superiores.
    Nunca houve qualquer incorporação desse tipo. Ouija acredita que, se vier a acontecer, não conseguirá apresentar resistência e muito menos estar ciente do que fazem com seu corpo. São seres poderosos.


    Abismo Interno

    1 - Sensação horrenda dentro do peito, como se sua vida estivesse se esvaindo.

    2 - Em suma, não passa de um tipo de ilusão ( Que Ouija pratica incoscientemente) em seu adversário.

    3 - Para causar isso, tem que estar com o Alvo em seu campo de visão e, no máximo, à 50 ( cinquenta) metros.

    Visões

    1 - Tocando em um corpo que ainda esteja quente Dominique poderá ter acesso às últimas memórias do falecido. Podem ocorrer em primeira e terceira pessoa.

    2 - Através da Mediunidade obtem conhecimento dos espíritos. Isto é, tem acesso à vida do fantasma, podendo obter qualquer informação da qual precise.

    Visibilidade

    1 - Jean-Paul é totalmente visível a Ouija, assemelhando-se a um homem comum, com uniforme militar. O que não é comum é somente sua pele sem brilho e um pouco transparente. Dá pra ver através dele.
    *Em momentos de Ira, seja tanto de Dominique como Jean, sua aparência torna-se a mesma ao morrer: Sangrento, cortado, machucado; assustador.

    2 - Outros espíritos aparecem de duas formas:
    Esfumaceados e tremeluzentes caso seja o primeiro contato. Quanto mais convivência com a garota, mais visíveis eles se tornarão.

    3- Somente entidades decididamnete boas aparecarão como algo "celestial".

    4 - Jean-Paul pode tornar-se visível aos olhos dos não portadores da Necromancia e Mediunidade. Para isso utilizará a energia de Dominique. A garota perimite essa aparição por, no máximo, 30 ( trinta ) minutos.

    Manifestações Sobrenaturais.

    1- Portas batendo, copos quebrando, janelas se movimentando. Enfim, mover objetos no mundo físico. Ouija pode "insitá-las" a acontecer, mas não causá-las. Em outras palavras, ela pode , de maneira grossa, "atrair" os espíritos para o local. As manifestações serão consequências.

    2 - Sente os espíritos ao seu redor. Ou melhor, sente a presença deles.
    sendo que :
    a-) Um espírito com intenções boas emana uma sensação agradibilíssima. Algo como uma pequena felicidade; satisfação.
    b-) - Já os com intenções ruins causam calafrios e mal -estar, resumidamente.
    c-) - Por alguma razão, que não sabe bem como explicar, Jean-Paul não trasmite nada. É indiferente. Ouija sabe que ele está ali e ponto.


    3 - Além de sentí-los, é capaz de "contabilizar", e informar quantas presença há num raio de 100 ( cem ) metros.

    Invocações

    1 - in.vo.car
    (lat invocare) vtd 1 Chamar, implorar o auxílio ou a proteção de: "Quando invoca a suma e trina Essência" (Luís de Camões). 2 Pedir, suplicar: Invocar auxílio, socorro. 3 Alegar, citar a favor: Invocar o testemunho de alguém. 4 Recorrer a: Invocar o patrocínio de alguém. 5 Evocar, conjurar: Invocar o passado, invocar espíritos.

    2- Dominique, por seu gene x, tem a habilidade de invocar espíritos. Usa com moderação e receio este ramo de sua mutação, pois, se a entidade atender seu pedido, ela terá um preço a pagar. E a moeda de troca é energia vital. Ou seja, quanto mais poderoso for o espírito que vier em seu auxílio, mas debilitada fisicamente ficará.

    3 - Pode "invocar" memórias, ou melhor, imagens de mortos da mente de outrem ("invocar brevemente imagens de pessoas mortas da mente dos outros")
Fraquezas:
    Estão exploradas no nível de controle. Porém, é válido dizer que o tempo de incorporação é diretamente proporcinal ao cansaço que Ouija sentirá após a saída do parasita. Além de que, por sempre estar com a psique carregada, pelo constante contato com Jean-Paul, seu corpo é um pouco enfraquecido. Não tem o fôlego nem a disposição de alguém decididamente saudável.
    Outro ponto é que para causar o Abismo Interno, Dominique necessita de muita concentração, o que pode afetá-la de maneira bruta, causando desde náuseas à sangramentos nasais e desmaios.
Família


Pais: Clementine Lourognon (morta) e George Smith (Desaparecido)
Irmãos: - x -
Sobre Eles:
    George no auge de seus 25 anos resolve visitar um dos países mais exóticos da África: A costa do Marfim, conhece Clementine e os dois vivem aquela história clichê de amor à primeira vista, ela engravida e ele vai embora. Fim da história de amor. Clementine passa a criar Dominique com seus próprios esforços. Tem ajuda de seus pais e, principalmente , do Centro Espírita ( onde também trabalhava) e assim consegue dar uma vida relativamente boa para a pequena Nique. A relação mãe x filha é excelente, e é explorada na história de Ouija
Psicológico
    Dominique é calada. Reservada e um tanto quanto sincera. A solidão da infância a afetou de tal maneira que moldou sua personalide como algo difícil de se lidar. Independente, não clama por ajuda e desenvolveu nojo pelo fracasso.
    Rude, não faz questão de agradar quem quer que seja. Comumente julga-se melhor que os outros e sempre tem opiniões formadas. Seu senso de humor é ácido e não muito gentil. Aprendeu a afastar qualquer tipo de aproximação e desconfia de tudo e todos; não chegando a ser paranóica. Imponência é uma palavra que a define bem, tanto física como mentamente.
Vida
    ____Desde pequena sempre fui algo difícil de se compreender.

    ____As outras crianças não gostavam de brincar comigo, muito menos de partilhar seus pertences. Aquilo me machucava, me feria, como se cada pedido negado, cada atitude maldosa arrancasse um pedaço de meu peito. Eu não compreendia aquela dor. No entanto, a sentia. Sentia muito mais do que desejava.

    ____O isolamento foi algo necessário. O refúgio em livros dos mais variados assuntos me fez bem, suprindo - em partes - a carência que tive em minha infância. Mamãe sempre fora o mais próximo do que posso chamar de amigo. Aliás, ela sempre atuou bem nos papéis que eram vagos na peça de teatro fracassada que foi minha vida social: a amiga confidente, a que vai com você no cinema, a que te dá bronca, enfim. Como disse, os livros - e mamãe, claro - supriam em partes essa carência afetiva. E, mesmo tendo fechado meu coração, o enegrecendo e expulsando toda e qualquer aproximação, descobri-me tão humana e fraca como o Nosso Senhor diz no livro sagrado. Descobri que ninguém é uma ilha e que a mente de uma pessoa talvez possa ser seu maior refúgio: E foi assim que Jean-Paul apareceu, brotando de minha mente e fazendo-me companhia - Ou, pelo menos, assim pensava naquela época.

    ____Com a chegada de Jean, minha vida tornou-se mais fácil. Ou melhor, mais suportável. Finalmente consegui frequentar uma escola regular e comecei a relacionar-me com pessoas. Um pouco forçada, confesso, já que no interior de meu coração - ainda enegrecido - eu nutria certa ojeriza por aqueles que destrataram-me na infância e começo da adolência. Jean-Paul dizia que assim era melhor, e eu acreditei. Aliás, grande parte de minha história é guiada pelos conselhos deste homem que acompanha-me até hoje. Ele que me ensinou a ler, não a escola. Ele me ensinou a diferenciar verdades e mentiras, não Mamãe. Jean só não me disse que também tinha defeitos, diferente do homem perfeito que idealizava. Jean fora um guerrilheiro na guerra civil de meu país, e morreu há mais de dez anos, vítima de tortura por parte do governo. Ele nutre grande ódio por tudo que se relaciona a política, e sempre diz que foi injustiçado e morreu como um bandido. Eu não sei bem ao certo em que acreditar. Às vezes o soldado - como o apelidei - age de forma estranha, assustando-me. No entanto, não consigo afastar-me dele.

    ____Lembro-me que mamãe sempre questionava-me onde aprendia tanto, e eu não a respondia. Ele não queria que ela soubesse de sua existência, e assim eu o fiz. Entretanto, nunca fui boa com mentiras. Em uma tarde chuvosa, enquanto estava trancada no quarto com Jean, mamãe sondava por detrás da parede do corredor. Ela notara que eu falava com ninguém, que ria e debochava sozinha. Nesse momento, ela adentrou o cômodo. Não lembro-me muito bem do que ocorreu, somente sei que meus olhos olhos perderam o foco e disse, numa voz que não me pertencia. " Deixe-nos em paz!". E caí, incosciente.

    ____Acordei em minha cama, com o rosto suado e os olhos grandes e castanhos de minha mãe a me encarar. Ela disse-me que Paul havia apossado-se de meu corpo.
    ____Clementine, minha mãe, é um tipo de paranormal - assim ela se julga - e faz parte de uma associação que diz-se formada por pessoas capazes de dar assitência espiritual a quem os procurar. Na verdade, são todos mutantes. E lá é um refúgio para eles. No centro fui submetida a exames e observações. Estavam curiosos com meu caso. Empatas, telepatas, videntes e médiuns faziam parte do Centro e da equipe que encarregou-se de meus diagnósticos: Eu era portadora do gene-x. E, segundo eles, uma das mutantes mais receptivas - digo, que tinha mais "facilidade" para obter contato com espíritos -, nascida na Costa do Marfim nos últimos sete anos.

    ____Uma senhora, Sophie Lebeau, auracinética, veio me ver e não passou do batente da porta, alegou que minha aura era estranhamente irregular e que, mesmo tendo um brilho perolado característico, às vezes era encoberta por algo que ela chamou de "pó negro". E isso causava-lhe arrepios. A julguei louca, não acreditando em uma daquelas palavras, mas, ela era insistente e me alertou que Jean-Paul que maculava minha aura, minha energia. Eu não acreditei.

    ____Frequentei o Centro por exatos cinco anos- dos treze aos dezoito - tornando-me algo parecido como o que chamam de Médium. Presenciei ali incorporações, rituais de magia negra e contatos com o outro mundo. Cada vez estava mais imersa no sobrenatural e não era somente Jean-Paul que eu via agora. A cada dia comunicava-me com mais "inteligências".

    ____Em uma de nossas reuniões, a casa que usávamos foi atacada por fanáticos religiosos, dizendo que cultuávamos com Satanás. Resistimos, mas eles eram muitos, com suas tochas flamejantes e foices afiadas - senti-me no início do século passado. Mamãe foi ferida, Sophie foi morta e a Ira despertou em meu ser. Jean disse-me que eu era capaz de causar algo como ele chamou de "abismo interno". Algo parecido com um vazio tão intenso que causa-lhe uma sensação parecida como se tivesse morrido. Minha raiva era tanta que assim o fiz, estendendo minhas mãos em direção ao homem que ferira Clementine, eu me concentrei e causei nele a tal sensação.

    ____Os gritos do desgraçado ainda são altos em meus tímpanos. E o mais estranho: me delicio com seu sofrimento. Matou Clementine, a única família que tinha. Matou Sophie. Morte requer morte.
    ____Mamãe não resistiu aos ferimentos e veio a falecer no dia seguinte. Eu, como não tinha mais nada naquela cidade, fui embora dali. E o espirito de Clementine me acompanhou. Depois de dois anos nas ruas, aprendi a melhor utilizar minha necromancia, precisava dela para me alimentar, para conseguir comida. Cemitérios passaram a ser um lugar atrativo para mim, já que lá eu me sentia mais forte. E treinava. Obtive tanto sucesso, que hoje consigo animar corpos, invocando espíritos e os fazendo incorporar, por algum tempo, aquelas carcaças sem vida.

    ____Em uma dia que não me lembro, fui surpreendida por um casal de meia idade que apresentaram-se como Fraklin e Elisabeth e me contaram tudo sobre o Instituto Xavier. Jean disse que poderia confiar neles, e assim eu os segui.

    Nota do player: Dominique perdeu a consciência na incorporação citada na história por ser a primeira incorporação. Agora já tem um relativo controle sobre isso, listado em Nível de controle
O U T R A S INFORMAÇÕES


- O Despertar dos poderes foi na primeira aparição de Jean-Paul, quando Dominique tinha 13 anos.
- "Descobriu" a necromancia depois do Ataque ao Centro, com a ajuda de Jean-Paul. No entanto, não trata-se de uma mutação secundária, ela sempre esteve ali, porém Nique não a utilizava.
- Sua lingua materna é o francês, mas fala inglês com facilidade , mesmo tendo
sotaque carregado - Jean a ensinou a língua da terra da rainha.
- Chegou no Intituto há pouco tempo -dois meses, para ser mais exato - e é meio reclusa, já que os espíritos
satisfazem a necessidade de companhia.
- Facilmente influenciada por Jean, a garota pode tornar-se perigosa. Paul não
é tão bom quanto aparenta. Tanto é que ele mancha a aura da garota com o "pó
negro".
- O espirito de sua mãe também a acompanha, mas não faz-se tão presente.
- Os espiritos a contam fatos, e influenciam na formação de sua opinião. Assim sendo, Dominique é alguém muito crítica e que solta verdades duras de serem ouvidas.

Carmesim.

Everbody Lies: That's the truth.
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Pessoal


Nome Completo: Thomas Capone Lehnsherr
Apelido: Tom, Tommy
Data de Nascimento: 15 de Março de 1990
Idade: 21
Local de Nascimento: Nova York, EUA
Grupo: Alunos
Esquadrão: Corsários

Gene- X


Codinome: Carmesim
Origem do Codinome: Referência ao brilho vermelho-azulado que envolve os objetos antes de explodirem
Poder: Bioenergização ( Energia Cinética)
Descrição do Poder: Consegue bioenergizar objetos para que estes se tornem explosivos. De pequenos a grandes objetos. Usa, para isto, energia cinética acumulada em seu corpo.
Nível de Controle: Mediano-Alto, Controla bem seu poder, é capaz de energizar desde uma carta de baralho a um carro. Mas não consegue explodir coisas monstruosas, como uma casa, por exemplo
Fraquezas: Para energizar objetos grandes, precisa de mais tempo, e fica exausto. Quanto maior a massa do objeto, maior sua exaustão física. É preciso que toque nas coisas para que estas possam ser energizadas. Se fica muito tempo parado, não concentra energia cinética em seu corpo, então, a eficácia de sua energização, e, conseqüentemente, da explosão caem drasticamente.

Família


Pais: Annabella Capone Lehnsherr(45) e James Lehnsherr(43)
Irmãos: -x-
Sobre Eles: Família de origem italiana. Fazem parte do alto escalão da máfia. Mesmo não atuando nela, têm tradição. Annabella é a chefe da casa, James não passa de um capacho. Ela é mutante; ele, humano. Vertigem, como é conhecida Annabella no mundo mutante, é uma mulher forte, com o poder de causar enjôos e tonturas em seus adversários. ( Não foi afetada no Dia M). Com uma personalidade forte, autoritária, e, somado aos seus poderes, fica difícil dizer ‘não’ a ela. Fica claro que James foi obrigado a casar-se
James é judeu, humano comum com hábitos comuns, sua família fugiu pros EUA pra escapar da perseguição que ocorria na Alemanha. Por um capricho do destino – ou da Máfia-,encontrou Annabella e casou-se com ela.
Têm um único filho, Tommy. Quando descobriram que Tom era mutante, ficaram felizes, até mesmo o seu pai, James. Já que este virou- ou foi obrigado a virar-, um simpatizante desse mundo.



Psicológico

Explosiva. Sim, essa seria a palavra perfeita para descrever a personalidade de Thomas Capone Lehnsherr. Teimosia é uma de suas características mais marcantes, ela é tanta que beira a ignorância em certas ocasiões. Bem humorado, é meio sarcástico e faz piada de tudo – nem sempre obtendo sucesso. Crê que tudo e todos podem ser comprados, basta saber o preço. É agnóstico, mas têm crises de puro ateísmo. Não gosta de ficar parado e se entedia facilmente. Gosta de seu sobrenome paterno, por este ser o sobrenome de um dos mutantes mais famosos de todos os tempos: MAGNETO. Mesmo não tento nenhum tipo de parentesco com o manipulador de metais, orgulha-se disso.
Tem um apego incondicional com a família e a ‘cosa nostra’, a Máfia. “Mexeu com um, mexeu com todos,” esse é o lema. Não tem papas na língua, fala tudo o que vem à cabeça sem se importar com as conseqüências. É do tipo que prefere uma mentira inteira a uma meia verdade.
Arrogante às vezes, Thomas tem uma tendência para o "lado escuro da força" se é que me entendem.




Vida


Infância: Sem grandes perturbações, a infância de Tommy foi normal para uma criança rica. Vivendo em um bairro nobre de Nova York, sempre foi tratado por ‘senhor’ pelos ‘soldados’ de seu avô: o grande Capone, chefão da Máfia estadunidense.
Sua mãe sempre foi meio dura com ele, e , quando perguntada pela aspereza com o filho pelo seu marido, James, simplesmente respondeu: ‘Ele não pode ser fraco’.
Desde criança, Tom tinha um lado maldoso, e manifestava isso em brincadeiras de mau-gosto, tais como amarrar bombinhas em rabos de gatos, quebrar as janelas da vizinhança, etc. Foi demasiadamente mimado e protegido por seu pai. Mas essa situação mudaria depois do Gene-x se manifestar.

Adolescência: Podemos dizer que a adolescência de Thomas começou quando seu Gene-x falou, aos 12 anos: Tommy estava jogando seu Vídeo-game, quando empacou em um nível difícil, a raiva era tanta que ficou com vontade de explodir o console... Não deu outra. Enquanto Tom segurava o controle, ele começou a esquentar e ganhar um brilho vermelho-azulado. Aquilo o assustou, largou o controle e ficou observando detrás do sofá. 5 segundos depois uma pequena explosão; e o controle se espatifou. Sua Mãe veio ver o que tinha acontecido. “Mamãe, ele simplesmente brilhou e explodiu, não foi culpa minha!...” Annabella deu uma rápida olhada para o controle, virou-se para seu filho e lhe deu uma bofetada no rosto “Já estava na hora daquilo se manifestar” Depois, bizarramente, abraçou o filho, como raramente fazia.

Tommy não tinha entendido nada de início, mas depois das explicações de sua mãe, descobriu que era um mutante, como ela. Sem mais nem menos, recebeu a notícia que viajaria para a Itália, para um treinamento, em uma associação vinculada a Máfia para poder aprimorar seus poderes e, caso fosse apenas um humano comum, se tornar um homem de verdade e deixar de ser aquele garoto mimado. Dito e feito, no Final do mês de Junho de 2002 Thomas Capone Lehnsherr embarcara. Tommy ficou nessa espécie de internato por seis anos, lá foi instruído em lutas corpo-a-corpo, como Boxe, e teve aulas de manejo de armas de fogo. Com uma pontaria primorosa, Tom era o primeiro da turma nesse ramo. Seu poder não foi fortemente explorado, já que era treinado por humanos.
Thomas tomou um interesse grande por mutantes, e começou a pesquisar sobre a sua mutação. Descobriu que houvera um mutante de codinome GAMBIT que tinha poderes parecidos com os seus. Tornou-se um grande fã do jogador de poker. Tanto que copia, com grande habilidade, as cartas-bombas do Franco-americano.

Quando voltou para sua casa, deu a notícia que viajaria para Sidney. Para o tal do Instituto Xavier que tantos mutantes comentavam. Queria aprimorar seus poderes.
Seu pai nada disse, pois não entendia muito daquele papo de poderes. Sua mãe, na despedida, falou apenas: “De agora em diante me chame de Vertigem”,
“Prazer,
Carmesim” Ele respondeu.


Outras Informações:
-Foi com 18 anos para o IX, e está lá há três anos. Conseguindo atingir um nível relativamente bom de controle de seus poderes.
- Telepatas têm certa dificuldade em ler sua mente, pois a energia cinética acumulada causa interferência.
- Sempre está com três boletas de vidro nos bolsos, pra ficar brincando com elas, isso o ajuda a sempre ficar em movimento, e, às vezes, as usa como munição.
- Também anda com um baralho de cartas à lá Gambit em outro bolso, para usá-las como munição.
- Pode bioenergizar matérias orgânicas, mas não consegue o mesmo efeito que tem com objetos inanimados. Materiais orgânicos são mais complexos, e isso torna difícil a explosão. Mas não impossível.
- É capaz de fazer energizações com qualquer parte do seu corpo, mas, o maior fluxo de energia se concentra em suas mãos, logo, as palmas desses membros são mais eficázes para causar explosões.